Sob o gerenciamento do Movimento Comunitário do Jardim Botânico – MCJB, o projeto “Cerrado Vivo” propõe a produção de mudas nativas do cerrado para aumentar a cobertura florestal na região.
Por Patrícia Gusmão (Jornalista Voluntária MCJB) – 13/06/2023
Preocupado com a proteção do cerrado no Jardim Botânico e em São Sebastião, o MCJB delineou o projeto “Cerrado Vivo”, que propõe a produção de mudas nativas do cerrado e ornamentais, promovendo desta forma um aumento da cobertura florestal nesta região. Paralelamente, a comunidade é capacitada, a produção e consumo ganham sustentabilidade e a área ambiental ganha em orientação técnica.
Com previsão para iniciar no período chuvoso, o projeto permite ao MCJB e ao Viveiro Oikos do Centro de Práticas Sustentáveis – CPS (projeto já em andamento), recursos financeiros para, em conjunto com a comunidade, primeiramente mapear as áreas que precisam de recomposição de plantas nativas do cerrado. Em seguida, arregimentar profissionais e voluntários para atuarem na recomposição de áreas desmatadas e degradadas.
Considerando a grande área já desmatada, o projeto deverá desenvolver a transformação dessas áreas, reconstituindo a flora e proporcionando condições ambientais para, também, reconstituir a biodiversidade e todo o ecossistema. “A ideia é baseada na proposta do Instituto Movimento Regenerativo Tempo de Plantar Brasil que preconiza a criação de comunidade que sustenta a regeneração. Essa comunidade, no projeto Cerrado Vivo, vai estar localizada no CPS do Mangueiral, onde fica o Viveiro Oikos. A execução vai se dar em parcerias com a comunidade e deverá contar com doações”, explicou Ricardo Félix Santana, coordenador do projeto e gestor do Viveiro Oikos.
Com o plantio de mudas nativas do Cerrado, de forma eficiente, para que as plantas sustentem seu crescimento mesmo na época da seca, será possível regenerar áreas degradadas do Distrito Federal. E com a reabilitação da região conhecida como ‘savana brasileira’, devastada todo ano por causa das queimadas que acontecem no período de estiagem, oportunizará ao DF revigorar os benefícios trazidos por esse bioma de extrema importância econômica e social para a população brasiliense.
Ainda na fase inicial, o “Cerrado Vivo” busca arrecadar recursos com a comunidade, empresas e condomínios, por meio de campanhas para angariar doações de pessoas físicas e jurídicas, assim como a criação de um fundo comunitário para arrecadação de recursos que viabilizem o plantio de mudas e recuperação de áreas degradadas do cerrado na RA do Jardim Botânico. Clique aqui e saiba como contribuir com o projeto “Cerrado Vivo”.
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