A reunião com o novo administrador do Jardim Botânico, Nilton Reis, ocorreu na sede o MCJB na quinta (21) e os diretores da AAJM puderam se apresentar e mostrar os principais problemas do Jardins Mangueiral.
O propósito do encontro foi apresentar o Mangueiral ao novo administrador do Jardim Botânico. A tarefa coube a Associação dos Amigos do Jardins Mangueiral (AAJM), maior entidade representativa do bairro, que apresentou a Nilton Reis um amplo panorama dos problemas e da realidade do Jardins Mangueiral. Por sua vez, o administrador também se apresentou, esclareceu que terá tempo e equipe reduzidos, mas salientou que tem perfil técnico e vem para trabalhar. Pediu o apoio da comunidade para potencializar resultados nesses 6 meses de gestão.
Os diretores da AAJM entregaram para o administrador ofício pontuando as principais demandas da comunidade, além de cópia de ofícios e o mapa do bairro. Segundo Eleandra Martins, presidente do Conselho da AAJM, atualmente a maior preocupação da comunidade está na falta de manutenção do chamado “dente”, zona de aproximadamente 3 hectares no meio do bairro, um terreno sob litígio. O local é escuro e apresenta dois riscos: a ação de bandidos e, na seca, perigo de incêndio. Em anos anteriores, o fogo se espalhou e ameaçou residências. “Temos muitas urgências para o bairro, mas o mais importante hoje é fazer imediatamente o aceiro em toda essa área e nas bordas externas do bairro, para impedir a propagação de incêndios. Já procuramos todos os órgãos possíveis e ninguém nos responde”, reclamou Eleandra. Outra reivindicação feita pela presidente foi a construção da Unidade Básica de Saúde, sempre prometida, mas nunca executada. “Tem a área, tem projeto, tem até o recurso, mas a obra nunca saiu do papel”, explicou Eleandra.
Foram pontuados vários outros problemas, principalmente a falta de investimentos no bairro em equipamentos públicos, sinalização deficitária, segurança, dentre outros. “Desde a criação do bairro nos prometem escolas, postos de saúde, delegacia de polícia,… até publicaram editais, licitações são iniciadas, mas sempre param”, queixou-se Antônio Carlos Magalhães, diretor financeiro da AAJM. Antônio também informou que empreendimentos ligados à mobilidade, como a construção de duas rotatórias centrais na principal via de ligação do bairro, já têm projeto no DETRAN e estão prontos para execução, mas não saem do papel. Em relação ao transporte público, destacou como uma das necessidades mais urgentes a construção de um terminal de ônibus no bairro, que disponibilize aos motoristas ponto de apoio com banheiros e vestiário. Atualmente não há infraestrutura.
Bairro foi projetado para 30 mil pessoas
Os representantes do bairro estimam que atualmente 27 mil pessoas residam no bairro, mas sua localização para o GDF continua uma incógnita: “Muitas vezes nos direcionam para São Sebastião, outras vezes para o Jardim Botânico, precisamos de uma definição dentro do governo”, pediu Eleandra. “Sabemos que a maior parte dos problemas do bairro não pode ser resolvida pela Administração Regional, mas há coisas que podem ser feitas e que não estão sendo executadas. Precisamos de vontade política, de alguém que vista nossa camisa”, assinalou Lenise Meneguetti, diretora superintendente da AAJM.
Foram destacadas muitas outras demandas não cumpridas, como a implantação da coleta seletiva, que ainda não ocorreu. O administrador escutou atentamente todos as colocações e marcou novo encontro in loco para olhar o bairro e avaliar o que pode ser feito neste curto espaço de sua gestão.
1 Comentário
Precisamos urgente deste parque escolas posto saude iluminaçao na av.pau brasil e iluminaçao do cond 6 ate a 14 e so escuridao e mato alto.colocar apec dentro de cada condominio ou na frente de cada na abenida mangueiral ter as principais frutas plantadas como a mangueira no cruzeiro tem a rua das jaqueiras e aqu i fas mangad