A reclamação é unânime nos condomínios localizados na Estrada do Sol. Desde 2015, a comunidade organizada, através do Movimento Comunitário, denuncia quatro grandes problemas de mobilidade na região, e que se agravam, até hoje, sem ação do Governo.
Por Ana Comarú (Jornalista Voluntária) – 02/03/2023
Quem precisa trafegar pela Estrada do Sol, o melhor a fazer é evitar os horários de pico, pois, além das curvas sinuosas e imprevisíveis (pela falta de sinalização adequada), é comum se deparar com uma fileira de carros presos atrás de um caminhão de carga, que luta para subir a via, resfolegando em seus 20 km/h em meio à dezenas de quebra-molas e barreiras eletrônicas. Um convite para os mais apressados se arriscarem em ultrapassagens sempre muito perigosas.
A falta de recuos nas paradas de ônibus e a inexistência de pontos de ultrapassagem são a ‘cereja no bolo’ para o caos existente no local. O crescimento da região, com novas habitações e escolas, sem planejamento ou estudo de impacto, contribui para o intenso fluxo de veículos e o agravamento de um problema já existente: a falta de estrutura viária na região.
A Estrada do Sol, lotada de quebra-molas, recebeu recentemente barreiras eletrônicas que haviam sido solicitadas em substituição aos quebra-molas. O Detran, entretanto, não fez a substituição.
=> Audiência Pública – CLDF: https://www.mcjb.org.br/portal/noticias/solucao-para-o-transito-do-jb-e-tema-de-audiencia-na-cldf/
Questionado, não deu resposta, alegando que os estudos não estavam concluídos, o que significa que a instalação das barreiras se deu antes da conclusão dos estudos.
Mas os moradores não assistiram à evolução do caos de braços cruzados. Livino Silva, presidente do MCJB, informa o que foi feito: “Foram enviados dezenas de ofícios, chamamos a imprensa, até participamos de uma audiência pública na Câmara Legislativa, onde listamos todos os problemas encontrados, além das possíveis soluções discutidas e estudadas em inúmeras reuniões comunitárias com os órgãos de trânsito e a própria Administração Regional.”
– Construção de recuos nas paradas de ônibus;
– Substituição de quebra-molas por barreiras eletrônicas;
– Construção de pontos de ultrapassagem, onde for possível;
– Construção urgente de via alternativa da Estrada do Sol;
Para Oswaldo Napoleão, Diretor do Verde, condomínio socioambiental localizado ao final da Estrada do Sol, a construção de uma via alternativa é prioridade. “Mas é essencial ter rigor na fiscalização das edificações próximas ao frontal da via, como escolas e mercados, pois já causam problemas de mobilidade, como a retenção de 10 a 15 minutos no trânsito, para todos que moram no final da Estrada do Sol. São situações que exigem a atuação do Poder Público, para se evitar o agravamento do transtorno já existente.”
Aliado à Administração Regional e ao Conselho Comunitário de Segurança, o MCJB pleiteia novas reuniões junto ao Detran-DF. O objetivo é saber quando as soluções levantadas pela comunidade serão implantadas.
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