Da Redação do MCJB – 22/10/2015

Obras na DF-463 e no Balão da ESAF estão paralisadas pela greve de servidores. Não há previsão de retomada.

Quem passa pela DF-463 ou no Balão da ESAF percebe a paralisação total das obras. Ambas as intervenções são fundamentais para atenuar a difícil mobilidade de grande parte dos moradores do Jardim Botânico, São Sebastião, Mangueiral, Tororó e outros bairros que escoam seus veículos por essas vias.

A greve de servidores que afeta os serviços do GDF atingiu o DER e o IBRAM, os órgãos que estão vinculados às intervenções no Jardim Botânico.

No Balão da ESAF e no recapeamento da DF-035 (clique aqui e veja onde é), o DER é o órgão responsável. A obra, para terminar, necessita da instalação de meios-fios e de sinalização vertical e horizontal. A previsão para a entrega das obras, conforme o próprio DER informou ao Movimento, era para outubro. A estimativa do órgão mantém o prazo de 30 dias para finalização, após retomada das obras.  

Na DF-463 (clique aqui e veja onde é), a obra já dura 6 anos e a previsão de término, antes da greve, dependia apenas do recebimento de cascalho de outra região do DF, para sedimentar a camada asfáltica. Entretanto, para trazer cascalho de outra região é preciso licença do IBRAM, órgão que também está em greve. 

A obra da DF-463 é de responsabilidade de uma empresa privada, porém o DER afirma que o IBRAM tem demorado a liberar essa licença e, agora, com os dois órgãos em greve, não sabe dizer quando a empresa contratada poderá retomar as obras.

A DF-463 é a principal saída para os moradores de São Sebastião e Mangueiral e com uma elevada quantidade de acidentes, devido ao grande tráfego de veículos. Os moradores da região aguardam com preocupação o desfecho da greve em função do iminente período de chuvas.

Para amanhã, dia 23, o GDF se comprometeu a apresentar uma proposta de pagamento dos reajustes para os servidores. A justiça do trabalho tem declarado as greves como ilegais, estipulando multas para os sindicatos, mas a maioria deles recorreu e determinou o retorno ao trabalho somente quando seus recursos forem julgados.