Primeira escola pública do Jardim Botânico será em prédio comercial alugado na quadra 08 do JB3, porém atenderá apenas novos estudantes da região de São Sebastião. 

Moradores do novo bairro Crixás em São Sebastião protestam pela falta de vagas.

O ano letivo começa mais uma vez com falta de vagas em escolas públicas para diversos alunos da rede pública de São Sebastião, que inclui o Jardins Mangueiral e Jardim Botânico (relembre aqui). O déficit estimado de vagas vai deixar 1000 alunos moradores da região e já matriculados sem escola. Para estudar, terão de sair do bairro, mas a distância é o menor dos problemas, pois as escolas de outras regiões administrativas também estão lotadas. Segundo apurado, a falta de vagas, que já é um problema antigo, se agravou com a chegada dos novos moradores do bairro Crixás, em São Sebastião. 

Na tentativa de solucionar o problema, a Secretaria de Educação do DF (SEEDF) confirmou ao Movimento a locação de um prédio comercial na quadra 08 do Jardim Botânico 3, onde funcionará provisoriamente um Centro de Ensino Infantil mas apenas para atender os novos estudantes da região de São Sebastião. 

Ainda segundo a Secretaria de Educação, está prevista na Lei de Orçamento Anual (LOA) de 2020 a construção de cinco unidades escolares para o Jardins Mangueiral, o que resolveria a falta de vagas na região. Para o primeiro trimestre estão previstas as licitações de uma escola classe (Praça de Atividades 5), um centro educacional (Praça de Atividades 2) e um centro de ensino fundamental (Praça de Atividades 5). Todas essas unidades já contam com projetos arquitetônicos concluídos. Para o segundo semestre, está prevista a licitação de um Centro de Educação da Primeira Infância – CEPI (Praça de Atividades 2) e ainda a construção de um centro interescolar de línguas.

Depois da mudança da poligonal, o Jardim Botânico herdou duas escolas públicas, uma na região rural do Tororó e outra dentro do Jardim Botânico de Brasília, mas todas com vagas preenchidas para este ano. Portanto, os alunos da região dependem da disponibilidade de vagas nas escolas públicas de São Sebastião, que estão sobrecarregadas.