Da Redação do MCJB – 12/02/16

A parceria para a construção de para-ciclos (bicicletários) foi definida ontem, dia 11, em reunião entre diretores do Movimento, o subsecretário de mobilidade, Sr. Denis Soares, e sua equipe responsável por políticas de mobilidade não motorizada do DF. O objetivo é padronizar os paraciclos do DF e trabalhar em conjunto com a comunidade, para que políticas como essa sirvam de modelo para todo DF.

A primeira proposta do Movimento, que já estava em fase de mapeamento dos locais de instalação dos paraciclos, foi rejeitada pela SEMOB. O motivo informado pelos técnicos foi que o padrão escolhido, chamado de “escorredor de prato” (imagem abaixo) não será mais permitido. Ele dificulta o estacionamento vertical e não protege adequadamente as bicicletas. 

Paraciclo tipo “escorredor de prato”

O novo projeto, agora em parceria com a SEMOB, seguirá os padrões estabelecidos pelo GDF (imagem abaixo). A bicicleta será estacionada em pé, sem riscos de tombamentos laterais, e ainda permitirá que um número maior de bicicletas seja acomodado. 

Paraciclo tipo U

Mapeamento

Uma das primeiras ações do Movimento, em conjunto com a SEMOB, será o levantamento dos principais locais de instalação dos paraciclos. Um dos coordenadores da Comissão de Mobilidade do Movimento, Sr. Roberto Dantas, informou que o comércio do Jardim Botânico será uma das primeiras áreas que serão estudadas. “Sabemos da dificuldade das pessoas em conseguir estacionamento para comprar, os paraciclos ajudarão a atrair aqueles consumidores que querem deixar o carro em casa e não se aborrecerem para estacionar suas bicicletas”, afirmou.

Para a SEMOB há uma dificuldade a ser superada. Os paraciclos devem ficar em locais públicos, o que vai exigir que a SEGETH – Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação autorize a instalação dos paraciclos.

Passeio ciclístico

O Movimento pretende inaugurar os primeiros paraciclos em julho, aproveitando a ocasião de passeio ciclístico, evento que já constava em sua programação. Para isso, os projetos e liberações devem estar concluídos.