Jardim Botânico, 12 de Novembro de 2024
Por Camila Fleury
As obras das escolas públicas no Jardins Mangueiral continuam atrasadas, segundo o mais recente cronograma divulgado pela Secretaria de Educação, impactando milhares de crianças e jovens que precisam continuar se deslocando para estudar fora da cidade.
A comunidade do Jardim Botânico, em especial do bairro Jardins Mangueiral, aguarda ansiosamente a finalização de três novas escolas públicas que devem ter um impacto significativo na vida dos cerca de 4 mil alunos. As obras, iniciadas em 2021, foram projetadas para atender desde creche até o ensino médio, com infraestrutura adequada para as demandas educacionais locais.
As escolas são:
O investimento total do GDF para essas quatro unidades soma R$37,8 milhões. Contudo, os prazos das obras não vêm sendo cumpridos, deixando a comunidade apreensiva quanto à possibilidade de abertura de matrículas para o próximo período letivo.
Em junho deste ano, o Movimento Comunitário do Jardim Botânico (MCJB) solicitou esclarecimentos à Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF) sobre o andamento das obras e a previsão de entrega (confira aqui). Na ocasião, a Secretaria informou que o CED, o CEF e o CEPI estavam com mais de 80% das obras concluídas, e previu entrega até o final do semestre de 2024 e início do próximo ano. Entretanto, uma visita do Portal do Movimento às obras em 12 de junho constatou divergências com o cronograma oficial. No CEPI, os operários estimaram a conclusão apenas para setembro/2024, enquanto a previsão do CEF indicava término até outubro/2024.
Provocada mais uma vez pelo MCJB, em sua mais recente atualização, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF) confirmou que os prazos para conclusão das escolas no Jardins Mangueiral sofreram novas alterações:
Diante desse cenário, a SEDF confirma que a comunidade do Jardim Botânico contará com apenas uma escola pública no Jardins Mangueiral no início do ano letivo de 2025. O Portal do Movimento apurou que essa unidade já não terá capacidade para receber novos alunos na rede pública, pois as vagas foram preenchidas por estudantes moradores do Mangueiral que já estudam em escolas públicas vizinhas da região, principalmente em São Sebastião e Lago Sul, deixando os novos alunos sem atendimento imediato.
“A comunidade do Jardim Botânico está cada vez mais preocupada, pois já não há vagas suficientes para atender à crescente demanda de novos alunos da região”, afirma Everaldo Sartori, vice-presidente do MCJB e síndico da QC 14 do Mangueiral. “Esses atrasos nas obras nos deixam sem alternativas e obrigam muitas famílias a deslocarem suas crianças para bairros distantes, o que é um enorme desafio logístico e um retrocesso para uma comunidade que só quer ver seus filhos estudando mais perto de casa.” Já Erika Gemus, Presidente da Associação de Amigos do Jardins Mangueiral, quer a mobilização da comunidade para que essas questões sejam resolvidas com a seriedade e a urgência que merecem.
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