Jardim Botânico, 07 de Abril de 2025
Editorial – Carlos Penna Brescianini
Enquanto o GDF autoriza o crescimento desordenado da região, a mobilidade segue esquecida. É hora de retomar o debate sobre o monotrilho como solução viável, limpa e inteligente para o Jardim Botânico e São Sebastião.
Por muitos anos foi afirmado aos moradores do Jardim Botânico e de São Sebastião, ser impossível levar o metrô à região por causa da inclinação da subida do Lago Sul até o Jardim Botânico e São Sebastião.
E para nós restava apenas implorar por mais ônibus. Nos últimos meses, o GDF chegou a falar em um BRT de São Sebastião e Jardim Botânico até a Rodoviária do Plano Piloto. Como especialista, digo que isto nos transformará em uma cidade-dormitório, como o Gama e Santa Maria foram transformadas pelo BRT, cortadas por vias poluídas, congestionadas e com alto índice de acidentes. E ainda teremos de achar que isso será bom.
Só que comparamos a geografia do Jardim Botânico com a subida da Asa Norte para Sobradinho e descobrimos que o projeto da linha 4 do Metrô (que está engavetado) prevê um monotrilho como solução ideal. Elétrico, rápido, não poluente, pode levar mais 600 passageiros por composição. O estudo inclusive está no Youtube há 8 anos (https://www.youtube.com/watch?v=ki4eTzQ2ybo).
Então, temos uma solução ideal e não podemos aceitar propostas “quebra-galho” para a nossa comunidade. O GDF está autorizando a implantação desenfreada de mais de 10 condomínios novos, com mais de 120 mil habitantes. Se já está ruim o tráfego nas condições atuais, com mais essa população, viraremos outra Águas Claras, cidade bela destruída pela especulação imobiliária.
Queremos e precisamos do Monotrilho. Não devemos aceitar menos que isso. A qualidade de vida nossa e de nosso filhos que está em jogo.
Carlos Penna Brescianini – Jornalista, Especialista em Energia, Mestre em Ciência Política na área de Políticas Públicas, ex-coordenador do Metrô DF e analista Legislativo do Senado Federal.
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