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JB cresce e atrai grandes varejistas

Jardim Botânico, 17 de Julho de 2024
Por Camila Fleury – Redação MCJB

Nos próximos meses, os moradores poderão contar com grandes lojas especializadas em material de construção e itens para casa, além de centro clínico e os chamados “Open Malls”, shoppings abertos com diversas lojas e serviços.

O Jardim Botânico (JB) tem se consolidado como um dos pólos comerciais mais promissores do DF. A cidade, que já foi predominantemente residencial, agora está se transformando em um importante centro de varejo, atraindo grandes nomes do comércio e serviços.

A primeira grande investida no JB foi da Super Adega, que inaugurou sua loja em 2019, no Jardim Botânico 3. Logo em seguida veio a loja Petz, o Atacadão Dia a Dia e, agora, abrem suas portas a Leroy Merlin e a AC Coelho. Ambas prometem oferecer uma vasta gama de produtos que só era encontrada em outras regiões do DF. A AC Coelho está localizada ao lado da Paróquia Santa Clara e São Francisco, e a Leroy Merlin atenderá ao lado do Dia a Dia. Serão inauguradas este semestre e já estão na fase de contratação de pessoal.

O prédio foi construído em apenas 180 dias. “Iniciamos as obras em Abril deste ano e vamos disponibilizar o prédio pronto para a Leroy agora em setembro”, afirmou Luana Rodrigues, coordenadora administrativa e financeira da construtora Telmec, responsável pela obra. Ainda segundo Luana, a loja terá 8.731,63 m² de área construída e é uma das cinco novas lojas programadas pela marca francesa para inaugurar no Brasil em 2024.

Prédio da Leroy que será entregue em setembro. Ainda não há informações da data de inauguração.

A expansão comercial do JB não para por aí. Recentemente, foram inauguradas grandes academias, concessionária de veículos e moto, entre outros estabelecimentos que antes não existiam na região. Esses novos pontos comerciais têm contribuído significativamente para a comodidade dos moradores, que agora encontram uma gama maior de serviços e produtos sem precisar se deslocar para longe de casa.

Além disso, vários centros comerciais estão em fase final de construção, como o complexo de lojas que será construído ao lado do Supermercado BellaVia, e o centro de saúde Leben 225, localizado no Jardim Botânico 3, utilizando o conceito de “Open Mall”, shoppings abertos muito populares nos Estados Unidos que surgiram como alternativa aos tradicionais shoppings centers, oferecendo experiência de compras, lazer e gastronomia em um ambiente aberto.

De acordo com uma pesquisa de mobilidade realizada pelo MCJB (saiba mais aqui), aproximadamente um terço dos residentes do Jardim Botânico se desloca para outras regiões do DF com o principal objetivo de fazer compras, buscar lazer ou atendimento médico. Este dado reflete a demanda existente por mais opções comerciais e de serviços na própria região, o que vem sendo gradualmente atendido pelo movimento desses grandes prestadores que chegam ao JB.

O crescimento do JB e a atração de grandes varejistas para a região são inegavelmente positivos, impulsionando a economia local e gerando novas oportunidades de emprego. No entanto, esse progresso traz consigo desafios importantes. O aumento do fluxo de veículos e pessoas exige uma atenção redobrada à segurança pública e à infraestrutura urbana. É crucial que as autoridades e os empresários trabalhem juntos para mitigar esses impactos, garantindo que o desenvolvimento ocorra de forma sustentável e segura para todos os habitantes e visitantes da área.

 

Prédio da futura loja da AC Coelho, também em fase final de acabamento e sem data divulgada de inauguração.

Preocupação com o “Efeito Walmart”

Com os grandes varejistas chegando no JB a preocupação recai sobre os pequenos lojistas, que temem perda de faturamento. O chamado “efeito Walmart” faz referência ao impacto econômico que essa corporação americana causou nas empresas ao chegar à comunidade que, até então, vivia do comércio dos pequenos. O nome do desastre econômico colou e frequentemente se repete.

É inegável que, do lado dos consumidores, há um aspecto “positivo”: redução dos preços, por exemplo. E isso permite a quem tem menor poder aquisitivo ter maior acesso aos bens de consumo. Mas, do lado das pequenas empresas, o lado “negativo” é óbvio: grandes varejistas impactam o faturamento das pequenas empresas, o que pode conduzir à falência.

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