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Comunidade se reúne com Administrador Regional

A comunidade levou novas demandas e quis saber sobre o andamento das solicitações já apresentadas e encaminhadas à Administração Regional nas gestões anteriores. 

Por Ana Comarú – 31/10/2021

O tradicional encontro entre a comunidade e gestores, no Café Oikos no Centro de Práticas Sustentáveis – CPS, foi realizado na manhã de quarta-feira (27/10), desta vez com a participação de Jânio Rodrigues, novo administrador regional do JB. 

A expectativa é por resultados, por isso os síndicos se centraram em pedir informações sobre o que já foi pedido. 

Dificuldades em ver o resultado e a continuidade dos projetos da comunidade” é uma realidade apresentada por Livino Silva, Presidente do Conselho Comunitário de Segurança do Jardim Botânico, diante da constante troca de administradores da RA-XXVII. 

Jânio Rodrigues informou que a licitação para a duplicação da DF-001 deve ocorrer ainda este ano. Desta forma, serão apresentadas ao Departamento de Estradas de Rodagens (DER)  demandas análogas, como a ampliação da ciclovia e demais melhorias no trecho de duplicação. A licitação para a construção do Viaduto da antiga Escola Fazendária deve ocorrer ainda este ano, segundo informações do novo administrador.  

Jânio também anunciou que no dia 09 de novembro será inaugurado o primeiro trecho de renovação e duplicação da DF-140. A conclusão deve ocorrer ainda este ano, segundo informações repassadas pelo DER.

Foto: Jorge Belo/ Comarú Comunicação

Vanessa Barbosa, atual diretora financeira da Associação dos Amigos do Jardins Mangueiral (AAJM) e o Conseg-JB solicitaram um posicionamento da Administração Regional sobre a expansão do bairro Jardins Mangueiral, em local próximo ao presídio da Papuda, onde a comunidade espera construir um parque. Jânio Rodrigues prometeu se inteirar sobre o assunto junto aos órgãos competentes. Uma reunião está marcada para o dia 11/11 entre a AAJM e o novo Administrador. 

Confira abaixo mais demandas apresentadas ao novo administrador:

Melhorias que tragam mais segurança para a Estrada do Sol 

A mobilidade é uma das mais antigas demandas dos condomínios associados ao Movimento Comunitário. O diretor do Condomínio Verde, Oswaldo Napoleão e Rose Marques, síndica do Ouro Vermelho I – dois dos condomínios que se situam no final da Estrada do Sol,  solicitaram informações sobre o andamento dos pedidos de duplicação da Estrada do Sol e a criação de uma via alternativa. 

Quem costuma trafegar pela Estrada do Sol convive diariamente com alguns transtornos bem incomuns em outras partes do bairro. Trata-se de uma via com apenas duas pistas simples, sem acostamento. Apesar da beleza do nome, a Estrada do Sol está se tornando intransitável, especialmente nos momentos de pico. Se o morador tem um compromisso com hora marcada, é melhor triplicar o tempo de trânsito. Caminhões carregados de material para obra transitam e derrubam vertiginosamente o limite de velocidade de 60 para 20 ou 30 km por hora, sem que haja possibilidade de ultrapassagem, dada a falta de vias paralelas, fator que eleva o risco de sérios acidentes.  

Foto: Jorge Belo/ Comarú Comunicação

Sobre a duplicação, que é um projeto antigo e, na época em que foi elaborado, era viável, Jânio Rodrigues afirmou desconhecer essas iniciativas para a duplicação da Estrada do Sol e confessou não ver possibilidade de execução desta demanda da comunidade. Mas a via alternativa, demanda apresentada pelo Movimento Comunitário do Jardim Botânico (MCJB), é um assunto que está na Terracap, “ainda de forma muito preliminar” alertou Jânio. “Agora aguardamos resposta do órgão e darei o retorno ao Movimento Comunitário”, afirma o administrador. 

Enquanto a solução viária não chega, Oswaldo Napoleão, do Condomínio Verde,  sugere algum tipo de gestão de trânsito. Oswaldo solicita ajuda da Administração Regional para articular junto ao Detran uma forma de redução dos engarrafamentos desnecessários que ocorrem entre os condomínios vizinhos: Ouro Vermelho I, Verde, Belvedere, AMOBB e Maxximo Garden. Nesses condomínios se formam extensas filas de carros de prestadores de serviços para acessar os condomínios. Como há um procedimento de segurança em cada portaria, com a identificação de motoristas e ocupantes do veículo, formam-se filas que, por falta de acostamento, se estende pela Estrada do Sol. Exemplo: Se o motorista vai para o Belvedere, terá de esperar sua vez na fila do Ouro Vermelho I. Em seguida, ele pega a fila da AMOBB. Depois, a do Verde, que vai se confundir com as filas dos outros dois condomínios do final da Estrada do Sol. Esse momento pode consumir longos minutos. 

Foto: Jorge Belo/ Comarú Comunicação

Linha de ônibus para atender a demanda dos condomínios da Estrada do Sol, Tororó e do Jardins Mangueiral 

Jânio Rodrigues solicita ajuda do Movimento Comunitário para compilar as solicitações relacionadas às linhas de ônibus na região, para serem encaminhadas à Secretaria de Mobilidade e demais órgãos responsáveis. A comunidade do Mangueiral também cobrou um terminal de ônibus próprio para a região, considerando que hoje os ônibus que passam no Jardim Botânico já vem cheios do terminal de São Sebastião e a comunidade do Tororó cobrou uma linha circular que compreenda toda região, saindo do Tororó até o Altiplano Leste.

Oswaldo Napoleão chama atenção para a necessidade da normalização da frequência das linhas de ônibus que transitam pela Estrada do Sol. A redução de veículos disponíveis ocorreu com a pandemia e agora, com o retorno ao trabalho presencial a demanda aumentou e atualmente não atende a todos os usuários. 

E as outras Escolas do Mangueiral?

Jânio informou que já foram iniciadas duas licitações para a construção de uma Escola Classe e um Centro de Ensino na praça de atividades 5 do Jardins Mangueiral. Outro projeto já está adiantado: uma escola para educação profissional, aguardando publicação do Edital. 

Passo a passo realista e claro para emissão da Carta de Habite-se 

A comunidade está confusa e enfrenta dificuldades na hora de emitir a Carta de Habite-se. “O processo para a emissão do Habite-se é lento e complexo“, informou Maria Alice Mota, Presidente interina do MCJB.

Foto: Jorge Belo/ Comarú Comunicação

O Administrador afirmou desconhecer as demandas relacionadas à regularização dos condomínios e solicitou ao MCJB um documento com questões pontuais dos entraves enfrentados na regularização. Mas se disponibilizou para intermediar junto à SEDUH e Terracap as diretrizes necessárias para solucionar o que for possível. 

O Condomínio Verde (Cooperativa) já está regularizado e com as primeiras escrituras em mãos. Porém, aproximadamente 270 edificações enfrentam novo desafio para a emissão do Habite-se. “A Cartilha disponibilizada pela Central de Aprovação de Projetos (CAP/SEDUH) não é de fácil compreensão para quem deseja se regularizar.  Esta é uma discussão que precisamos levar à CAP e SEDUH, mas a Administração Regional também tem o seu papel”, reivindica Oswaldo Napoleão.

Tororó – bairro regularizado mas sem estrutura

Maria José Feitosa, Presidente da Associação de Empreendedores do Tororó (AETOR) solicita ajuda: está difícil manter o único posto de saúde do bairro, com recursos próprios da Associação, que custeia o aluguel no shopping da região. Existe inclusive área destinada para a construção de um posto de saúde para o Tororó, mas até hoje o processo não anda. 

Foto: Jorge Belo/ Comarú Comunicação

A mobilidade também é um problema já apresentado anteriormente, tal como  a escassez de circulares que já chegam lotados ao bairro.

 

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