Chegando a hora de revisar o PDOT (Plano Diretor de Ordenamento Territorial), a SEDUH realizou a 4ª Oficina Pública em 16 de outubro, mobilizando a comunidade do JB, que participou ativamente e reiterou antigas reivindicações. Também foram coletadas as sugestões de São Sebastião, Paranoá e Itapoã, 

O PDOT é um dos instrumentos de planejamento e gestão, que estabelece as diretrizes e prioridades para o desenvolvimento ordenado de áreas urbanas e rurais do DF. Sua revisão se dá pela metodologia da construção coletiva, com o recolhimento de reivindicações e sugestões nas respectivas regiões administrativas. Entretanto, a coletividade do JB lamenta o fato de não ter sido selecionada, como nenhuma de suas organizações, para participar da elaboração do texto revisto do PDOT, apesar das inscrições realizadas. 

Representando mais de 50 condomínios da RA-XXVII, o Movimento Comunitário do Jardim Botânico (MCJB) e síndicos contribuíram presencialmente, apresentando, mais uma vez, as principais reivindicações da comunidade do Jardim Botânico em cinco eixos temáticos: Gestão Social da Terra, Habitação e Regularização, Ruralidades. Meio Ambiente e Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico Sustentável e Centralidades,  e, finalmente, Mobilidade.

Desde a sua fundação o MCJB faz contribuições ao PDOT, por meio das reuniões comunitárias e workshops promovidos pelo Movimento. Em 2021, dando continuidade às ações em busca de melhorias para a cidade, o MCJB realizou dezenas de reuniões com síndicos, lideranças comunitárias e parlamentares para coletar as principais demandas comunitárias para a RA-XXVII. 

O documento originado desses encontros foi entregue à Secretaria e reiterado durante o 3º Workshop de Regularização e Urbanização do MCJB e agora, por ocasião da 4ª Oficina Pública, para a revisão do PDOT. Entre as carências listadas pela comunidade do Jardim Botânico, estão os equipamentos públicos de saúde, educação, segurança, cultura, lazer e esporte e mobilidade. Confira aqui solicitações entregues pelo Movimento à SEDUH.

A oficina pública oportunizou o diálogo entre Maria José Feitosa, os representantes da AAJM, Vanessa Barbosa e Uedson Barros com Rafael Prudente, Presidente da Câmara Distrital, que se comprometeu em destinar recursos para a entrega de equipamentos públicos na região.

Comunidade quer respostas

Para Maria Alice Mota, vice-presidente do Movimento Comunitário, é imprescindível ter um retorno da Secretaria sobre os documentos encaminhados com as  demandas da comunidade, que foram compilados e enviados à SEDUH em diversas ocasiões. 

Maria José Feitosa, membro do Núcleo de Regularização do MCJB, chama atenção para a necessidade de inclusão dos condomínios já consolidados e regularizados no PDOT. “É necessário que a SEDUH dê os encaminhamentos necessários aos condomínios consolidados e que já tem processos de conhecimento da Secretaria”, informa. 

Para Débora Ribeiro, coordenadora do Núcleo de Relações Institucionais do MCJB, as reuniões promovidas pela SEDUH são benéficas, mas carecem de resultados. 

Segundo o Secretário Matheus Oliveira, este processo de ‘construção coletiva’ com a comunidade é fundamental para se alcançar os resultados esperados para o Distrito Federal nos próximos 10 anos. 

Reuniões livres

Dando continuidade à construção coletiva do PDOT, o Movimento Comunitário do Jardim Botânico está promovendo reuniões livres para o encaminhamento de novas reivindicações e sugestões à Secretaria. A primeira reunião será realizada no Condomínio Estância Quintas da Alvorada. A participação está aberta a todos. 

Participaram presencialmente da 4ª oficina pública: Rafael Prudente, Presidente da CLDF; Deputados Distritais João Hermeto e Cláudio Abrantes; representando o Núcleo de regularização do MCJB, Maria José Feitosa, Presidente da Associação de Empreendedores do Tororó (AETOR), coordenadora do Núcleo de Relações Institucionais do MCJB, Débora Ribeiro e  Maria Alice Mota, vice-presidente do MCJB; Vanessa Barboza, diretora tesoureira, e Uedson Barros, presidente, ambos da Associação dos Amigos do Jardins Mangueiral (AAJM).